História

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Estávamos em 1759. O povo vivia da agricultura. Para a Eucaristia tinham de ir pelos campos até Benfica, o que se tornava um problema sobretudo no inverno.

 

Começava a nascer o desejo de ter um lugar de culto na Falagueira. Por provisão do então Cardeal-Patriarca de Lisboa D. Francisco I, em 15 de Novembro de 1759, foi iniciada a construção do templo, que foi posteriormente aberto ao culto em Agosto de 1760. Em pouco tempo, a ermida tornou-se num dos lugares de culto mais importantes da paróquia de Benfica.

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Foi a primeira igreja da Amadora. Era um templo pequeno, onde cabiam apenas 30, 40 pessoas. “Ao tempo até se chamava ermida”, refere o padre Fernando de Cima, pároco da Falagueira.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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As localidades na periferia de Lisboa não paravam de crescer, e anos mais tarde, a antiga ermida dá lugar a uma igreja um pouco maior. A pequena ermida tornou-se então a igreja paroquial da Amadora. “Há quase 60 anos não havia igreja na Amadora. Era aqui na Falagueira a sede da paróquia”.

 

Em 1958, quando foi inaugurada a igreja na Amadora, a igreja da Falagueira é encerrada. Segundo o padre Fernando Cima, “não havia muita gente”, pelo que as pessoas deslocavam-se ao novo templo. Durante anos a igreja da Falagueira foi abandonada. Serviu inclusivamente de armazém.

 

Foi com o padre Luís Maurício, que esteve na Amadora de 1974 a 1986, que foi iniciada a recuperação da igreja da Falagueira. Com o crescente aumento populacional, em 1982 é criado um vicariato paroquial. Quatro anos depois, em 1986, é constituída a paróquia da Falagueira.